Um passo firme contra a fome infantil? Parece que sim!
Segundo o The Guardian, há um novo relatório a dar que falar. Juntaram-se a Save the Children e o World Food Programme e, juntos, bateram o pé: investir na nutrição nos primeiros cinco anos de vida é — sem rodeios — o caminho mais direto para travar a fome mundial até 2040.
E não se ficam por palavras bonitas. O relatório vem com três pilares que, se bem aplicados, podem virar o jogo:
— Educação alimentar nas creches: não é só sopas e papas. Ensinar desde cedo o valor da comida saudável é, dizem os especialistas, o modo mais eficaz (e duradouro!) de evitar desnutrição crónica.
— Apoio direto com vales digitais: parece coisa do futuro, mas já é presente. Famílias em situação vulnerável que recebem este tipo de ajuda veem melhorias nutricionais em menos de meio ano. Meio ano!
— Alianças com agricultoras locais: em 17 países africanos e sul-asiáticos, cresce o número de escolas que recebem frutas e legumes fresquinhos de pequenas produtoras da zona. Alimento de qualidade + apoio à economia local? Uma jogada de mestre.
Se estas iniciativas forem aplicadas à escala, o impacto pode ser brutal: até 60 milhões de crianças podem sair da espiral da insegurança alimentar… até 2035. Isso mesmo — sessenta milhões.
Ora digam lá se não dá esperança no futuro?
João Pico