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Sabes aquele momento em que te perguntas “mas afinal o que é que devia pôr no prato do meu filho?” Pois bem — a Direção-Geral da Saúde (DGS) dá uma ajuda preciosa com orientações claras, práticas e, o melhor de tudo, realistas.
Criar um prato saudável e equilibrado não tem de ser um quebra-cabeças nem exigir superpoderes culinários. Basta seguir algumas regras simples — com espaço para gosto, criatividade e até um errozinho aqui e ali (porque ninguém é de ferro).
A Regra de Ouro: O Prato Saudável da DGS
Imagina um prato raso, dividido em três partes — como se fosse um gráfico de pizza.
1. Metade do prato deve ser preenchida com hortícolas e legumes
Cru ou cozinhado, tanto faz. O que interessa é cor e variedade.
- Brócolos, cenoura, espinafres, alface, tomate, curgete…
- Quanto mais vibrante, melhor.
- E sim, contar com a sopa no início da refeição é um ótimo truque para garantir esta dose.
2. Um quarto do prato é para os hidratos de carbono complexos
Arroz integral, massa, batata, pão escuro, leguminosas (como feijão ou grão).
- Fugir dos refinados (massas brancas, arroz branco todos os dias) ajuda a manter energia mais estável.
3. O último quarto é para a proteína
Carne magra, peixe, ovos ou leguminosas (sim, estas contam aqui também!).
- Alternar fontes é essencial — um dia peixe, outro carne branca, outro ovos… nada de monotonia.
E para beber? Água. Sempre!!
Sumos, mesmo os “naturais”, são para ocasiões especiais. E refrigerantes… só mesmo em dias de festa (e daqueles bem raros).
E a sobremesa?
Fruta fresca. Idealmente da época, para ser mais nutritiva e económica.
Dicas para tornar o prato mais atrativo:
- Brincar com as cores: prato colorido é prato apetecível.
- Deixar que a criança participe: escolher os legumes no supermercado, mexer na panela, montar o prato.
- Servir porções pequenas: se quiser mais, repete — mas sem a pressão do “tens de acabar tudo”.
Comer bem começa cedo, mas não precisa ser uma ditadura. O segredo está na rotina, na variedade e no exemplo.
E lembrar que: não se trata de perfeição, mas de consistência. Um prato equilibrado hoje, outro mais ou menos amanhã… o que interessa é o todo, não o instante.
Vamos lá dar cor, sabor e saúde ao prato dos miúdos — com calma e com gosto.
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