Água: A bebida de eleição para crianças (e porquê dizer “não” aos sumos e refrigerantes)

🥤

Água. Simples, transparente e muitas vezes subestimada. Mas para os mais pequenos? É rainha e senhora.

Porquê água?

  • Hidrata sem aditivos.

  • Não tem calorias, nem açúcar, nem corantes, nem truques.

  • É o combustível silencioso do organismo — fundamental para digestão, regulação da temperatura, função renal e… bem-estar geral.

  • E há mais: a hidratação adequada tem impacto direto na atenção, na memória e até no humor.
    Um cérebro desidratado fica mais lento, mais cansado e menos disponível para aprender ou brincar.


E os sumos?

Mesmo os “naturais” têm quantidades elevadas de açúcar. Um copo de sumo de laranja pode ter tanto açúcar como um refrigerante — mesmo que venha da fruta.

E mais:

  • Não saciam como a fruta inteira

  • Aumentam o risco de cáries

  • Facilitam o ganho de peso excessivo

  • Criam preferência precoce por sabores doces


E os ditos “sumos de criança”?

  • “Rico em vitamina C” — mas com mais açúcar que fruta.

  • “Sem adição de açúcares” — mas com concentrado de sumo e doçura camuflada.

  • “Com personagens” — um truque de marketing, não de saúde.

Resultado? Um gosto infantil cada vez mais virado para o doce, que dificulta o interesse por água ou leite simples.


Refrigerantes: melhor longe da infância

Aqui nem vale a pena florear:

  • Açúcares refinados em excesso

  • Cafeína em alguns casos

  • Gás que desconforta

  • Zero valor nutricional

Os efeitos aparecem cedo: cáries, obesidade, falta de apetite para refeições principais.


Como incentivar o consumo de água?

  • Oferecer sempre, mesmo sem sede

  • Usar copos apelativos ou palhinhas reutilizáveis

  • Aromatizar com limão, hortelã ou rodelas de fruta (sem adoçar!)

  • Dar o exemplo — se os pais só bebem refrigerantes, o resto da história já se sabe…

Água é mais do que uma escolha — é um hábito que se cria. E quanto mais cedo for natural para a criança, melhor.


Resumo prático?
Água à mesa, na lancheira, no parque e no biberão depois dos 6 meses. Tudo o resto… é de vez em quando, e só com olhos bem abertos. 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *