
Água. Simples, transparente e muitas vezes subestimada. Mas para os mais pequenos? É rainha e senhora.
Porquê água?
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Hidrata sem aditivos.
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Não tem calorias, nem açúcar, nem corantes, nem truques.
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É o combustível silencioso do organismo — fundamental para digestão, regulação da temperatura, função renal e… bem-estar geral.
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E há mais: a hidratação adequada tem impacto direto na atenção, na memória e até no humor.
Um cérebro desidratado fica mais lento, mais cansado e menos disponível para aprender ou brincar.
E os sumos?
Mesmo os “naturais” têm quantidades elevadas de açúcar. Um copo de sumo de laranja pode ter tanto açúcar como um refrigerante — mesmo que venha da fruta.
E mais:
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Não saciam como a fruta inteira
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Aumentam o risco de cáries
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Facilitam o ganho de peso excessivo
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Criam preferência precoce por sabores doces
E os ditos “sumos de criança”?
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“Rico em vitamina C” — mas com mais açúcar que fruta.
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“Sem adição de açúcares” — mas com concentrado de sumo e doçura camuflada.
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“Com personagens” — um truque de marketing, não de saúde.
Resultado? Um gosto infantil cada vez mais virado para o doce, que dificulta o interesse por água ou leite simples.
Refrigerantes: melhor longe da infância
Aqui nem vale a pena florear:
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Açúcares refinados em excesso
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Cafeína em alguns casos
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Gás que desconforta
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Zero valor nutricional
Os efeitos aparecem cedo: cáries, obesidade, falta de apetite para refeições principais.
Como incentivar o consumo de água?
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Oferecer sempre, mesmo sem sede
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Usar copos apelativos ou palhinhas reutilizáveis
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Aromatizar com limão, hortelã ou rodelas de fruta (sem adoçar!)
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Dar o exemplo — se os pais só bebem refrigerantes, o resto da história já se sabe…
Água é mais do que uma escolha — é um hábito que se cria. E quanto mais cedo for natural para a criança, melhor.
Resumo prático?
Água à mesa, na lancheira, no parque e no biberão depois dos 6 meses. Tudo o resto… é de vez em quando, e só com olhos bem abertos.