Ir ao restaurante com crianças pode ser um teste de paciência… e de escolhas alimentares.
Mas comer fora não tem de ser sinónimo de comida pesada ou fritos. Dá para equilibrar, sem tirar o prazer da experiência.
O que procurar no menu?
- Pratos grelhados, assados ou cozidos — foge aos fritos “por sistema”
- Acompanhamentos com legumes ou saladas
- Opções de peixe (nem sempre são óbvias!)
- Porções infantis equilibradas (sem serem só batatas e nuggets)
Fala com o staff
Pede adaptações:
- Legumes em vez de batatas fritas
- Prato sem molho
- Porção mais pequena
Muitos restaurantes adaptam — é só pedir com educação.
Dicas práticas para tornar a refeição mais leve
- Leva fruta de casa para sobremesa (em vez de gelado ou doces)
- Partilha pratos com a criança — muitos servem para dois!
- Evita bebidas açucaradas — água ou leite são melhores opções
- Leva snacks saudáveis (no caso de longas esperas)
Mas e se quiser pizza?
Tudo bem — desde que não seja sempre.
Completa com uma salada, partilha o prato, evita os “extra queijo + molho”.
Resumo prático?
Comer fora com crianças pode ser delicioso e saudável. Com escolhas conscientes e flexibilidade, até os nuggets da praxe podem vir acompanhados de algo verde.
ARTIGO 5 – Sobrevivência Nutricional: Como Navegar na Enxurrada de Informação sobre Alimentação Infantil
Blogs, influencers, TikToks, grupos de pais no WhatsApp… a internet está cheia de conselhos sobre alimentação infantil. Mas… são todos de confiar?
Nem por isso.
O que está a acontecer?
Vivemos numa era de excesso de informação — e nem toda é rigorosa.
Pior: muitas vezes é contraditória, alarmista ou até perigosa.
- “O leite é veneno!”
- “O glúten faz mal a todas as crianças!”
- “Açúcar causa hiperatividade (facto: não causa).”
Como identificar fontes fidedignas?
1. Confirma credenciais
O autor é nutricionista, dietista, pediatra? Está inscrito numa ordem profissional?
2. Foge de extremismos
Se um texto diz que “há um alimento milagroso” ou que “tudo o resto faz mal”, cuidado!
3. Verifica referências
Fontes científicas? Citações de estudos credíveis? Ou só opiniões?
4. Desconfia de promessas rápidas
Frases como “transforme o apetite do seu filho em 3 dias” são isco para cliques.
5. Procura canais institucionais
DGS, OMS, Ordem dos Nutricionistas, hospitais pediátricos — fontes seguras.
Como gerir o excesso de informação?
- Escolhe 2 ou 3 fontes confiáveis e segue só essas
- Confere com o pediatra ou nutricionista sempre que surgir uma dúvida
- Foge das tendências virais — nem tudo o que está na moda é bom para a saúde do teu filho
Resumo prático?
Entre “especialistas” de Instagram e palpites de desconhecidos, o melhor filtro és tu — com espírito crítico, bom senso e apoio profissional.