Entre os 3 e os 6 anos, as crianças entram numa fase mágica — estão mais autónomas, mais curiosas e… com um paladar cada vez mais exigente. A alimentação nesta etapa é essencial, não só para o crescimento físico, mas também para o desenvolvimento cognitivo, imunológico e emocional.
Mas bolas… nem sempre tudo é um mar de rosas, pois não?
O que o corpo pede nesta fase?
- Energia q.b. — para correr, brincar, pensar e crescer
- Proteínas — essenciais ao crescimento dos músculos e tecidos
- Gorduras saudáveis — importantes para o cérebro e absorção de vitaminas
- Vitaminas e minerais — ferro, cálcio, zinco, vitamina A, D e complexo B
- Fibras e água — para o bom funcionamento intestinal
- E não esquecer a água! — muito mais do que “matar a sede”: hidrata, regula a temperatura, ajuda a transportar nutrientes e pode até melhorar o humor e a concentração.
Por que é desafiante?
- O apetite varia muito — dias de “está sempre com fome” seguidos de “não quer nada”.
- Surgem preferências fortes (e birras, claro).
- As refeições fora de casa aumentam — jardim de infância, festas, avós…
- Os pais sentem pressão para garantir que “está a comer bem”.
Como contornar?
- Oferecer variedade, sem dramatizar rejeições
- Estabelecer rotinas com horários regulares
- Incluir a criança nas escolhas e na preparação
- Dar o exemplo — sim, eles estão a ver se tu comes brócolos
O que podemos resumir?
A nutrição na pré-escola é feita de consistência e criatividade. Menos batalhas, mais convivência à mesa. O prato pode ser o palco, mas é na relação com a comida que se joga o verdadeiro espetáculo.
Ainda às voltas com o que pôr no prato? Espreita o nosso post sobre como construir um prato equilibrado — uma espécie de mapa para refeições saudáveis (sem GPS, mas com legumes!).
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