Saber quanto deve uma criança comer pode parecer um jogo de adivinha. Há dias que devoram tudo e mais alguma coisa, outros em que só bicam no prato. Mas afinal… quanto é que é “o certo”?
Spoiler: não há uma medida única. Mas há orientações — e bom senso.
O que influencia a porção?
- Idade e fase de crescimento
- Nível de atividade física
- Apetite individual
- Estado de saúde
Uma criança ativa (com desporto, muita brincadeira ao ar livre) precisa de mais energia do que uma criança mais sedentária — sem stress, é o corpo a autorregular-se.
Medidas práticas (sem balanças)
Proteína (carne, peixe, ovo, leguminosas):
Tamanho da palma da mão da criança.
Hidratos (arroz, massa, batata, pão):
Um punho fechado.
Vegetais:
Dois punhados pequenos (ou metade do prato).
Fruta:
Uma peça média ou o equivalente a um punhado.
Laticínios:
2-3 porções por dia (ex: 1 copo de leite + 1 iogurte + 1 fatia de queijo)
Frequência
- 3 refeições principais
- 2 a 3 lanches
- Água ao longo do dia
Respeitar sinais de fome e saciedade é tão importante como seguir as quantidades. Obrigar a “limpar o prato” quando a criança diz que está cheia… não é boa ideia.
Resumo prático?
Serve porções adaptadas ao tamanho da criança. Observa o apetite com atenção e respeita os dias de mais ou menos fome. O equilíbrio faz-se ao longo da semana — não numa única refeição.